David Émile Durkhein, (1858-1917) foi um dos pais
da sociologia, reconhecido por torná-la em matéria acadêmica, e também tendo
sido o fundador da escola
de sociologia francesa.
Acreditava que:"a sociedade e cada meio
social particular determinam o ideal que a educação realiza."
termo criado pelo próprio para relatar sobre os fenômenos
que não são limitados apenas a uma pessoa, e sim
à sociedade.
Para ele, a educação era vista como uma função
coletiva, que visa ao bem social. Por isso, a sociedade caberia determinar qual
as idéias e os sentimentos a imprimir nas crianças para que se tornasse um
cidadão adaptado.
Seus alunos, da escola sociológica francesa, eram professores de ensino primário. Abordou a educação como um fato social. Declarava que: "Estou convicto que não existe método mais apropriado para pôr em evidencia a verdadeira natureza da educação"
A partir de 1902 á 1906, auxiliou Ferdinand Buisson na cadeira de ciências da educação em
Sorbonne.
Explorou todos os campos dentre a educação moral,
psicologia da criança ou histórias das doutrinas pedagógicas.
Durkhein assistiu e participou de acontecimentos marcantes e que refletem diretamente em suas obras e em suas aulas. O ambiente é por vezes assinalado como sendo o "vazio moral da República III republica", marcado seja pelas conseqüências diretas da derrota francesa e das dividas humilhantes de guerra, ou por uma serie de medidas de ordem política, dentre quais as duas merecem destaque especial, pelo rompimento com as tradições que elas representam.
Durante os anos em que ensinou Filosofia em vários setores da província, volta seu interesse pela Sociologia. França, apesar de ser num certo sentido a pátria da Sociologia, não oferecia um ensino regular dessa disciplina, que sofreu tanto a ação antipositivista do fim do século com uma certa confusão com o socialismo.
Em composição, a obra sociológica de Durkhein é um modelo de obra imperecível, aberta não a formulações, mas a continuidades.
Suas obras mais famosas são A Divisão do Trabalho Social e O Suicídio. Morreu em 1917 supostamente pela tristeza de ter perdido o filho na Primeira Guerra Mundial no ano anterior.
PRINCIPAIS OBRAS:
Da divisão do trabalho social, 1893;
Regras do método sociológico, 1895;
O Suicídio, 1897;
Sociedade e trabalho, 1907;
As formas elementares da
vida religiosa, 1912;
Vanessa da Rocha Laurentino
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2015.1
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