segunda-feira, 11 de maio de 2015

Análise Semiótica do Filme Lisbela e o Prisioneiro



  O filme Lisbela e o Prisioneiro conta a história de um malandro, aventureiro e conquistador que se envolve com uma moça ingênua e sonhadora que adora ver filmes americanos e sonha com heróis do cinema.
Leléu Antonio da Anunciação (Selton Mello) é um aventureiro viajante que chega a cidade com feitios de conquistador e encontra-se com Lisbela de Nogueira e Lima (Débora Falabella) que está noiva e deverá casar-se em breve com Douglas (Bruno Garcia), um pernambucano com sotaque carioca e gírias paulistas, metido a moderno. Leléu aparece como símbolo de virilidade, e o moçoilo reflete em seus atos de conquista as marcas de um nordestino conquistador que se envolve em ritualísticos eventos de pré-acasalamentos para enfim satisfazer suas paixões.
  No cenário surgem personagens como Inaura (Virgínia Cavendish), uma mulher casada e sedutora que atrai Leléu para perto de si, mesmo sabendo dos riscos que correria caso o marido valentão e matador, Frederico Evandro (Marco Nanini) descobrisse tudo. A história, ambientalizada pelos toques de nordestinidade, vai perfazendo um caráter cômico, romântico e até de ação.

  A depender da situação, Leléu se mostrava corajoso e esperto, e em outras circunstâncias ele deixava-se desenhar. Contudo, é notório que há tratamento da questão viril e corajosa do sertanejo, endossada pelas situações, além da lealdade e da preservação da honra, como é o caso do marido valentão que no decorrer do filme procura por Leléu para acertar as contas por ter se envolvido com sua esposa e ao mesmo tempo deve lealdade a este. O homem aparece como porto-seguro das mulheres, já que o casamento apresenta-se como um costume respeitado na região. E é a mulher que, no desenrolar do filme, aparece numa busca intensa da felicidade por meio dos relacionamentos, atribuindo ao homem além do papel de conquistador, uma expressão de força, segurança e certeza para a manutenção da família.


  A capa do filme Lisbela e o Prisioneiro mostra o malandro, aventureiro e conquistador Leléu personagem de Selton Mello abraçado com a moça ingênua e sonhadora Lisbela personagem de Débora Falabella quem são protagonistas do filme. A capa mostra também outros personagens e alguns elementos de destaque na história como o carro de propaganda do personagem Leléu, muito comum em cidades do interior no nordeste. Outro elemento de destaque nessa capa é a cortina  bem colorida que retrata os shows de artistas populares aqui na região nordestes, como peças teatrais, artistas circenses, mágicos e cantores populares.  Como se trata de uma comedia romântica muitos elementos coloridos foram utilizados na ilustração da capa. 




Francisco Geliarde da Silva Soares
Produção Publicitária - Faculdade Cisne
Teoria da Comunicação
Professor - Marx Costa

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