segunda-feira, 27 de abril de 2015

A Escola de Frankfurt e a Indústria Cultural

  

  A Escola de Frankfurt nasceu no ano de 1924, depois do domínio de Kant e Hegel em um primeiro momento; de Karl Marx e Friedrich Engels em seguida; posteriormente de Nietzsche; e finalmente, já no século XX, após a eclosão dos pensamentos entrelaçados do existencialismo de Heidegger, da fenomenologia de Husserl e da ontologia de Hartmann.
  A Escola de Frankfurt foi o nome dado ao grupo de pensadores, filósofos e cientistas sociais alemães que se dedicaram aos estudos de variados temas que compreendiam desde os processos civilizadores modernos e o destino do ser humano na era da técnica (ou tecnologia) até a política, a arte, a música, a literatura e o cotidiano. Dentro desses temas, chamaram à atenção para a extrema importância da mídia (meios de comunicação) como fomentador da cultura de mercado e formadora do modo de vida contemporâneo. Dentre os grandes pensadores desta Escola, podemos citar Theodor Adorno, Max Horkheimer, Hebert Marcuse, Erich Fromm e Walter Benjamin. Destacamos os dois primeiros, Adorno e Horkheimer, criadores de um conceito base para os estudos culturais: a indústria cultural.

  A Indústria Cultural é um mecanismo de massificação da opinião, dos gostos e da necessidade de consumo. Na Indústria Cultural tudo passa a ser um produto de mercado (inclusive o ser humano) a verdadeira preocupação não é transmitir informações ou conhecimento, mas sim vender, cada vez mais, produtos e ideias homogeneizadas, a fim de se obter o lucro acima de (quase) tudo.

“Na década de 40, Adorno e Horkheimer criam o conceito de indústria cultural;
Indústria Cultural: produção da cultura como mercadoria;
O mercado das massas impõe o mesmo esquema de organização e planejamento administrativo das fabricações em série aos produtos imateriais da cultura (simbólicos);
Revistas, programas radiofônicos, filmes, música são produzidos pela “indústria cultural” como os demais produtos fabricados em série (automóveis, por exemplo)” Fonte: http://pt.slideshare.net/mcristinabortolozo/teoria-critica-e-escola-de-frankfurt

  Dentro da Indústria Cultural, para que o mercado atinja o seu principal objetivo (o lucro), existe uma peça fundamental a ser explorada: a alienação do povo. É da alienação que se aproveita a Indústria Cultural para massificar os seus produtos. Ao massificar e homogeneizar gostos e necessidades de consumo, o mercado aprofunda a alienação, ao alimentar-se e alimentá-la em uma troca bilateral e mútua. A passividade e o conformismo são frutos desta alienação. Fonte: http://emanuel-junior.blogspot.com.br/2007/09/escola-de-frankfurt-e-indstria-cultural.html





Francisco Geliarde da Silva Soares
Produção Publicitária 2015.1 - Faculdade CISNE
Professor:Marx Costa.

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