A Escola de Frankfurt nasceu no ano de 1924, depois do
domínio de Kant e Hegel em um primeiro momento; de Karl Marx e Friedrich Engels em seguida; posteriormente de Nietzsche; e finalmente, já no século XX, após a
eclosão dos pensamentos entrelaçados do existencialismo de Heidegger, da
fenomenologia de Husserl e da ontologia de Hartmann.
A Escola de Frankfurt foi o nome dado ao grupo de
pensadores, filósofos e cientistas sociais alemães que se dedicaram aos estudos
de variados temas que compreendiam desde os processos civilizadores modernos e
o destino do ser humano na era da técnica (ou tecnologia) até a política, a
arte, a música, a literatura e o cotidiano. Dentro desses temas, chamaram à
atenção para a extrema importância da mídia (meios de comunicação) como
fomentador da cultura de mercado e formadora do modo de vida contemporâneo. Dentre os grandes pensadores desta Escola, podemos citar
Theodor Adorno, Max Horkheimer, Hebert Marcuse, Erich Fromm e Walter Benjamin.
Destacamos os dois primeiros, Adorno e Horkheimer, criadores de um conceito
base para os estudos culturais: a indústria cultural.
A Indústria Cultural
é um mecanismo de massificação da opinião, dos gostos e da necessidade de
consumo. Na Indústria Cultural tudo passa a ser um produto de mercado (inclusive
o ser humano) a verdadeira preocupação não é transmitir informações ou
conhecimento, mas sim vender, cada vez mais, produtos e ideias homogeneizadas,
a fim de se obter o lucro acima de (quase) tudo.
“Na década de 40, Adorno e Horkheimer criam o
conceito de indústria cultural;
Indústria Cultural: produção da cultura como
mercadoria;
O mercado das massas impõe o mesmo esquema de
organização e planejamento administrativo das fabricações em série aos produtos
imateriais da cultura (simbólicos);
Revistas, programas radiofônicos, filmes, música
são produzidos pela “indústria cultural” como os demais produtos fabricados em
série (automóveis, por exemplo)” Fonte: http://pt.slideshare.net/mcristinabortolozo/teoria-critica-e-escola-de-frankfurt
Dentro da Indústria
Cultural, para que o mercado atinja o seu principal objetivo (o lucro), existe
uma peça fundamental a ser explorada: a alienação do povo. É da alienação que
se aproveita a Indústria Cultural para massificar os seus produtos. Ao
massificar e homogeneizar gostos e necessidades de consumo, o mercado aprofunda
a alienação, ao alimentar-se e alimentá-la em uma troca bilateral e mútua. A
passividade e o conformismo são frutos desta alienação. Fonte: http://emanuel-junior.blogspot.com.br/2007/09/escola-de-frankfurt-e-indstria-cultural.html
Francisco Geliarde da
Silva Soares
Produção Publicitária
2015.1 - Faculdade CISNE
Professor:Marx
Costa.
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