segunda-feira, 6 de abril de 2015

Cultura como mercadoria





De acordo com o livro “Teorias da Comunicação: conceitos, escolas e tendências”, para Horkheimer, Adorno e Mercuse, indústria cultural é a conversão da cultura em mercadoria. Esse fenômeno consiste em produzir ou adaptar obras de arte segundo um padrão de gosto bem-sucedido e desenvolver as técnicas para colocá-las no mercado.
Isso gerou uma produção estética, onde eles acreditavam que somos dependentes dos bens que podemos comprar. Ao passar do tempo, isso foi se tornando cada vez mais forte. Vivemos hoje em uma sociedade muito consumista e capitalista. E isso se deu com grande ajuda do desenvolvimento da tecnologia e da propaganda também.
Ao longo dos anos, a família, escola e a religião, que tinham fortes influências sobre a sociedade, perderam seu lugar para as empresas de comunicação. O capitalismo ajudou a fortalecer a indústria cultural. O grande medo dos pensadores frankfutinianos era de arte, a música e até mesmo o próprio ser humano, entrar nesse “mercado de consumo”.

Os pensadores daquela época, já estavam alertados sobre o que estamos passando hoje. Nossa sociedade é altamente consumista e totalmente dominada pelo marketing. As indústrias estão superfaturando e a desigualdade social só aumentando.




Sindy Karelly Silva de Freitas
Produção Publicitária
Faculdade CISNE

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