segunda-feira, 30 de março de 2015

Trabalho, Indústria e Urbanização : No Brasil


“Operários, 1933 Tarsila do Amaral



"A industrialização no Brasil pode ser dividida em quatro períodos principais: o primeiro período, de 1500 a 1808, chamado de "Proibição"; o segundo período, de 1808 a 1930, chamado de "Implantação"; o terceiro período, de 1930 a 1956, conhecido como fase da Revolução Industrial Brasileira, e o quarto período, após 1956, chamado de fase da internacionalização da economia brasileira." (Fonte:Wikipédia )  



No primeiro período (1500 - 1808) o desenvolvimento industrial no Brasil era restringido. Somente uma pequena indústria de consumo interno era permitida, por causa da distância entre a metrópole e a colônia. Este foi chamado de período da "Proibição".
Já o segundo período (1808 - 1930) foi a "Implantação" dividido em duas fases
A primeira fase foi a chegada da família real portuguesa. Com isso abriu os portos ao comércio exterior e a implementação de taxas para que houvesse um crescimento na indústria do país. Houve contrato comercial com a Inglaterra, renovação do protecionismo econômico, aumento de taxas sobre produtos estrangeiros para promover desenvolvimento industrial, depois veio a Lei Alves Branco para promover maior segurança ás atividades industriais, por fim incentivos fiscais.
"Mas nem esses incentivos foram suficientes para alavancar o desenvolvimento industrial. A escravidão ainda estava presente. Faltavam trabalhadores livres e assalariados para constituir a base do mercado consumidor. Além disso, as elites enriquecidas pelo café ainda não estavam dispostas a investir na indústria." (Wikipédia)
Na segunda fase (1850 - 1930) foi assinada a Lei Eusébio de Queirós proibindo o tráfico de escravos, com isso houve duas consequências importantes:


  • "Os capitais que eram aplicados na compra de escravos ficaram disponíveis e parte deles foram aplicados no setor industrial.
  •  A cafeicultura, que estava em pleno desenvolvimento, necessitava de mão de obra. Isso estimulou a entrada de um número considerável de imigrantes, que trouxeram novas técnicas de produção de manufaturados e foi a primeira mão de obra assalariada no Brasil. Assim constituíram um mercado consumidor indispensável ao desenvolvimento industrial, bem como força de trabalho especializada."  (Wikipédia)

   
No terceiro período (1930 - 1956) houve a "revolução industrial". Getúlio Vargas fez uma mudança importantíssima no plano da politica interna, distanciando o poder do estado oligarquias tradicionais que representavam os interesses agrários-comerciais. Adotou uma politica industrializante, substituiu a mão de obra imigrante pela nacional. E com isso veio o êxodo rual por conta da decadência do café.
Investimento forte em infra-estrutura industrial de base e energia.
O quarto período, de 1956 em diante, é chamado de "internacionalização", que vem desde o final da Segunda Guerra Mundial, quando o Brasil tinha grandes reservas de moeda estrangeira, que houve um crescimento de 8,9% até 1978, porém em meio á esse crescimento houve algumas perdas marcantes que refletiram muito na indústria em 1950.

  • "falta de energia elétrica;
  • baixa produção de petróleo;
  • rede de transporte e comunicação deficientes." (Wikipédia)


Claro que o governo logou sanou algumas medidas preventivas para manter o crescimento industrial, que foram as seguintes inaugurações: Companhia Hidrelétrica do São Francisco, Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso e a criação da Petrobras.
Logo as indústrias siderúrgicas, metalúrgicas, químicas e farmacêutica entraram na bola de neve do Brasil.

Basicamente o crescimento começou na tentativa de comercio exterior para então focar no interno com medidas incentivas para o mercado e a população. Aumentou o poder de compra e a facilidade das indústrias brasileiras em exportar e importar diminuindo taxas e aumentando-as á seu favor industrial.





Laryse Ferreira









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